Ele entrou no quarto com um rosto impassível. Era um homem alto, rosto forte e bonito, apesar dos cabelos raspados quase rentes ao crânio. Seus olhos verdes cintilantes mostravam impaciência. Estava sem camisa, mostrando um físico definido que cortava suas costas, seu abdômen e seus peitorais. Usava um cinto preto, que segurava uma calça jeans azul meio acinzentada, deixando transparecer sua roupa íntima.
Suas botas pisaram o chão de madeira fazendo barulho, em suas mãos, sua arma: Um chicote.
Seus olhos focalizaram uma criatura que o enfrentava. Uma mulher. Seus cabelos ruivos caiam soltos e longos, tampando parte do seu rosto, que esboçava uma expressão sinistra de morte. Não fosse por toda aquela repulsa, parecia ser simplesmente divina. Suas sardas se espalhavam pelo rosto dando-lhe um toque sensual, e o único olho a vista, de um azul acinzentado, encarava o homem, como que querendo mata-lo com um olhar.
Ela estava presa. Seus braços estavam algemados, e as algemas ligadas a uma corda grossa, que se prendia a um gancho no teto. A pressão fazia com que ela ficasse pouco acima do chão, e seus pés pendendo soltos, se apoiando apenas pelas pontas, deixavam-na sem ações.
Seria uma prisioneira comum, não fosse o fato de que estivesse completamente nua.
O homem caminhou, olhando sempre pra frente, sem focalizar nada, como se estivesse pensando. O único olho dela, encarava-o com coragem. Ele andou dando uma volta e parou logo atrás dela, sem que pudesse ser visto. Pendurou o chicote na cinta, colocou suas mãos fortes em sua cintura. Ela se arrepiou. Um misto de excitação e medo correu por todo o seu corpo, instantaneamente, por instinto, fez de tudo pra não mostrar isso a ele. Tarde demais, o homem se aproximou de seu ouvido, e sussurrou de modo baixo e excitante:
-Vamos nos divertir essa noite, ah vamos sim.
Deixou as mãos deslizarem pela cintura dela até caírem, provocando novamente aquele calafrio de medo e excitação. Ela não conseguia entender. Repudiava aquele homem mais que tudo, mas aquele toque... era como se ela quisesse mais.
O homem sacou novamente o chicote. Deu uma distância de alguns metros. Levantou sua arma, e com um movimento rápido, acertou-lhe as nádegas.
No momento em que o couro crú rasgou a pele macia da garota, uma sensação de profunda dor impregnada de tesão atacou-a. Todo o seu corpo queria se contrair, mas não, ela não iria demonstrar fraquezas, não para aquele maldito...
Outra chicotada, desta vez um pouco mais em baixo. Uma nova onda, agora com mais tesão que dor, varreu seu corpo. Queria domina-la, subjulga-la, torna-la fraca, mas ela ignorou tudo isso, e meramente piscou.
E outra chicotada veio. Uma nova linha de carne se abriu nas curvas perfeitas daquela ninfa. E a dor e o tesão comeram-na, queriam subjulga-la. Queriam vence-la. Tudo que ela queria era gritar e gemer, pedindo pra que ele parasse, mas seu orgulho... seu orgulho era tudo que...
Outra chicotada. Sem que ela percebesse, havia contraído os músculos da perna. Seu agressor deu um sorriso de jubilo. Afinal, ela não era tão anormal assim.
Outra chicotada. Ela tentou de tudo, mas como que involuntariamente, suas coxas novamente se encolheram com o impacto, se estremeceram... ela não podia, não podia deixar transparecer...
Outra chicotada. E uma nova linha vermelha se projetava, agora quase na região de suas coxas, o tesão prespaçou sua alma, furou suas defesas, e sem que percebesse, ela soltara um gemido.
E as chicotadas foram vindo, uma a uma, e a cada vez que o couro crú encontrava as nádegas daquela ninfa ruiva, gemidos novos se desprendiam dela. Aos poucos, toda sua musculatura se dobrava a cada chicotada. O tesão girava dentro de si, consumindo-a, tornando-a fraca, e volta e meia se pegava imaginando que aquele brutamontes a desamarrasse e a comesse ali mesmo. Mas ela afastava a idéia da mente, absurdas... E outra chicotada vinha, e a imagem de ser abusada voltava, mais lúcida, mais clara, até que ela a afastasse com o pouco que sobrava de sua dignidade.
Os gemidos iam crescendo, seus olhos, agora fechados, viam imagens se projetando. Sempre dela se submetendo a aquele homem, dando a ele seu corpo, pedindo pra que ele a possuísse...
Ela suava, estava toda molhada, mas as gotas que começaram a deslizar por sua coxa, não eram de suor. O homem reparou, mas ignorou-as. Estava chegando onde queria, estava amaciando aquela ninfa sedutora.
As chicotadas continuavam vindo. Ela já não tentava mais abandonar os pensamentos, cenas de sexo selvagem corriam por sua mente, e a cada chicotada, cada vez que o tesão varria sua alma, essas cenas eram novamente incentivadas, e ficavam cada vez mais obscenas, mais pornográficas...
A escuridão foi tomando conta dela, e aos poucos, a garota foi ficando inconsciente. Agora era como se sonhasse. Ela podia ver, podia sentir suas mãos se esfregando nos músculos daquele homem, podia encostar sua cabeça no peito dele, deslizar suas mãos até debaixo daquele cinto, arranca-lo, abrir a calça dele e...
Alguma coisa aconteceu. Ela estava se movendo, estava... Caiu. O homem tirou ela do gancho que a prendia no teto, e ela desmoronara. Não tinha forças pra se levantar. Suas pernas, não fossem pelas caibrãs e feridas, que agora já eram centenas, estavam completamente tomadas por um tesão que a impediam de usa-las. As coxas completamente molhadas. Ela devia ter gozado pelo menos uma dúzia de vezes, e mesmo assim a excitação continuava a assola-la, come-la a alma.
O homem a arrastou até a cama, e a deitou. Ela sabia o que ele iria fazer. Alguma voz dentro dela quis protestar, alguma voz, lá no fundo, queria tentar dizer não, mas a verdade é que, como um todo, ela queria se entregar a ele, queria que ele a comesse, que acabasse com aquilo de uma vez..
Ouviu quando ele desafivelou o cinto. Ouviu a calça do homem cair no chão de madeira, e ele arrasta-lo pra longe com os pés. Ouviu os passos fortes se aproximarem, mas ela queria... queria ser abusada...
Então ele fez. Comeu-a.
E ela gritava. Gritava coisas horríveis, mandava que ele parasse, mas em sua mente, ela o incentivava. Caia na inconsciência e voltava, vezes seguidas, sentindo orgasmos e mais orgasmos explodindo dentro de sí. Sentia seu líquido escorrendo pelas pernas, enquanto o orgão dele entrava e saía, tirando dela todas as vontades e forças. Já não sabia se gritava insultos ou se incentivava. Só sabia que sensações múltiplas devastavam tudo dentro de sí, se apossavam dela, usavam ela, mandavam nela. E ela era refém dessas sensações, estava presa, e amava estar presa. Queria mais, queria mais... mais...
Mas antes que ele acabasse, ela sentiu o orgão saindo. Ele parara, porque parara?
Ela estava sendo carregada novamente. Foi deitada. Todo o corpo de costas, algemada por trás, seu corpo se comprimindo contra seus próprios peitos, apenas sua cabeça pendia pra fora da cama.
Então ela sentiu uma dor louca. Ele a agarrara pelos cabelos, levantou sua cabeça e encarava seus olhos, mas ela não conseguia abri-los. Percebeu que ele se agachava, viu que ele conduzia sua cabeça para alguma coisa, mas não percebeu onde, até encontrar.
Ele humilhava-a, fazia com que chupasse seu orgão, e para a própria surpresa da garota, ela adorava. Chupava-o, sentia ele a obrigando, agarrando seus cabelos, fazendo tudo com brutalidade, e a dor era lascinante, insuportavel, e ao mesmo tempo, cheia de tesão, e ela amava aquilo...
E por fim ele gozou. Humilhou-a. Tirou cada gota de orgulho que ela havia posto no próprio rosto, sujou-a com as próprias impurezas.
Humilhada, excitada e cansada, ela ergueu os olhos, vendo ele sair. Passos duros e fortes, e sem olhar para trás, desapareceu pela porta. Ela não significava nada.
Não conseguia pensar em outra coisa. As dores das feridas em sua nádegas eram fortes, mas ainda mescladas ao tesão. Ela se sentiu suja, usada e abusada, fora espancada, estuprada, violentada, e olhou pra porta com ódio um ódio pior que qualquer outra coisa que existisse...
Tudo que queria, é que ele voltasse.
Caso tenha lido e gostado desse texto, dê, nos comentários abaixo, uma sugestão de cena erótica, para que eu descreva da próxima vez.
Sua participação faz a diferença.
Obrigado (:
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